segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A caixinha do nada

Queria dedicar o primeiro post deste blog ao meu namorado, Allan. Afinal, foi graças a ele que tive a ideia de criar a minha caixinha do nada.

Me explico:

Estamos juntos há mais de cinco anos e NUNCA entendi como ele consegue ser tão calmo a ponto de soltar um "por que tanta pressa?" sempre que estamos atrasados para um compromisso. Ou dizer: "não sei porque você tá tão nervosa" quando, visivelmente, o problema é sério (pelo menos, no meu ponto de vista...)

Fora isso, ele tem o dom de me deixar falando por horas e, quando eu pergunto se ele me entendeu, vem a resposta: "o que mesmo?" Toda vez que isso acontece (e é mais frequente do que se pode imaginar), fico imaginando o que ele pensa quando estamos conversando ou para qual mundo ele viaja nesses momentos.
Já perguntei várias vezes e a resposta é sempre a mesma: "nada"

Como assim "nada"? Quem consegue não pensar em nada?
Bom, de acordo com um cara chamado Mark Gungor, os homens conseguem. Ele criou uma teoria de que o cérebro dos homens é dividido em caixas - assim, cada assunto ficaria em um recipiente diferente. O que explicaria o fato de os homens não conseguirem fazer duas coisas ao mesmo tempo.



Enfim, o fato é que ele cita que no cérebro masculino existe uma caixa do nada, que permite que eles fiquem vagando pela mente, sem pensar em absolutamente nada.

Esse mundo todo particular me chamou a atenção. Mas, segundo Gungor, mulheres não podem ter essa caixa. Isso porque nós não temos a capacidade de viver no nada, no vazio, no silêncio... Pode ser que ele tenha razão. Não dá mesmo para fazer meu cérebro parar.

Mas, pelo que entendi, a tal "caixinha do nada" é uma válvula de escape do homem. E por que eu não poderia ter uma também? Mulheres também precisam de um refúgio! Quero muito poder "viajar na maionese" ou "pirar na batatinha" (OK! Essas expressões estão meio fora de moda, mas HELLO aqui é minha caixinha do nada!). E se não posso botar essa caixa no cérebro, que seja então aqui, na internet, onde eu passo boa parte do meu tempo livre fazendo "nada", ou melhor, tudo. =)

P.s.: Um agradecimento especial à minha amiga Priscila, que me mostrou esse vídeo. Sem você eu nunca saberia da existência da caixinha do nada do Allan.

@gisellehirata

4 comentários:

  1. Lindaaaaa! Bora botar essa caixa do nada (de tudo) pra funcionar ;)
    Beijos
    Pri

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    Respostas
    1. Opa! As nossas conversas filosóficas diárias estão enchendo minha lista de ideias...

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  2. Hahaha, Descobriu meu refúgio...agora que você sabe, espero que não coloque nada lá dentro...hehe

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